Dores mais leves, como contraturas musculares, podem ser aliviadas por medicamentos simples como Dipirona, Paracetamol ou alguns anti-inflamatórios não esteroidais simples como Ácido acetilsalicílico, Ibuprofeno e Naproxeno. Alguns analgésicos tópicos também costumam ajudar, disponíveis na forma de cremes, loções ou sprays que são aplicados na pele para alívio da dor e da inflamação de dores musculares ou artrites.
Para dores mais fortes acabamos lançando mão de medicamentos com uma potência um pouco maior e junto podemos associar diversas classes de medicamentos, como:
Alguns medicamentos podem ser injetados diretamente no local da lesão, dentro de articulações, em músculos, nervos e tendões:
Para dores muito fortes ou em processos de dessensibilização de alguns pacientes também podemos lançar mão de alguns medicamentos que vem na forma de adesivos para uso transdérmico:
O plano de tratamento será estabelecido após minuciosa avaliação e a prescrição será personalizada a cada paciente.
Vale destacar que nenhuma receita é igual a outra. As prescrições devem sempre ser personalizadas e dirigidas a cada paciente e seu uso é feito de maneira escalonada e consciente. Não levem em conta o que a prima da tia de um vizinho falou que é bom, pois todos os medicamentos apresentam riscos de utilização e, portanto, devem sempre ser utilizados sob supervisão médica e com controle rigoroso das funções fisiológicas hepáticas e renal.
Analgésicos e anti-inflamatórios aumentam o risco de doenças cardiovasculares como infartos e derrames cerebrais. Anti-inflamatórios e corticosteroides aumentam o risco de úlceras e sangramento do trato gastrointestinal.
Alguns medicamentos diminuem a capacidade de atenção e podem causar sonolência e diminuição dos reflexos, devendo ser usado com cautela por pessoas que dirigem, operam máquinas e outras funções que necessitam de atenção redobrada.
O Dr. Gustavo Campanholi é médico ortopedista, formado pela Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto. Durante este período, especializou-se em Cirurgia da Mão, Clínica da Dor, Traumatologia Geral e Microcirurgia Reconstrutiva.
É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, SBTO e especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão – SBCM/AMB.